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PUBLIC MARKS from tadeufilippini with tags criticas & pamela

16 April 2008 16:45

duncan puebla - studio

Pamela Duncan e Reynaldo Puebla Inauguram espaço cultural Studio Duncan & Puebla Os atores e diretores Pamela Duncan e Reynaldo Puebla, partem para uma nova empreitada, a criação de um espaço onde as várias etapas do fazer teatral estejam perfeitamente conjugadas. Localizado em plena rua Augusta, o Studio Duncan & Puebla será ao mesmo tempo um centro criação teatral, discussão e pensamento sobre o fazer teatral, um espaço para cursos diversos relativos a áreas como cenografia, canto, expressão corporal, coral cênico e teatro físico, além de sede do grupo A Peste, Cia. Urbana de Teatro, onde poderá desenvolver suas novas produções. Pamela Duncan considera-se uma pesquisadora de teatro, entre suas montagens mais recentes estão os infanto-juvenis, Sonhei com Charles Chaplin e A Menina que descobriu a Noite, em que os personagens comunicam-se apenas pela linguagem do teatro físico, O Processo de Kafka e A Ressurreição de Jesus, que tinha no elenco várias prostitutas da Praça da Sé e Estação da Luz. Como diretora coordena o projeto Arte na Escola em Taboão da Serra, na área de teatro. Presta assessoria a entidades e prefeituras do interior do Estado e unidades do Sesc. Reynaldo Puebla é argentino radicado no Brasil há 25 anos. Estudou teatro em Mendoza, na Argentina. Tem cursos de Commedia Dell’Arte e Mímica Expressiva com francês Florent Pelayo e a inglesa Nola Rae. Foi ator no premiado filme Hans Staden. Atuou como roteirista e diretor de Ihu, Todos Os Sons, espetáculo de Marlui Miranda, Coro e grupo Pau-Brasil, representante brasileiro na Expo’98 em Lisboa. Especialista em direção cênica para corais, percorre o país ministrando oficinas sobre direção cênica para corais infantil e adulto. Dirigiu, entre outros, Os Saltimbancos e O Grande Circo Místico com o coral UNIFESP.O coral cênico da PUC, Coral Klabim do Paraná e Atualmente é o coordenador cênico do Instituto Baccarelli e o projeto “Fazendo Arte na Escola” em Taboão da Serra. Studio Duncan & Puebla Rua Augusta, 1233, sala 4, tel: (11) 3129-4135 São Paulo- SP e-mail: studioduncanpuebla@hotmail.com

16 April 2008 15:30

duncan puebla - diretores

Os diretores PAMELA DUNCAN - Diretora do Grupo de Teatro Fìsico A Peste, Cia Urbana de Teatro Nasceu em Recife, PE Brasil. Diretora de teatro, arte-educadora, escritora, produtora e atriz. Parte da sua vida morou em diferentes paises de América. Estudou dança teatro e educação em Buenos Aires e São Paulo. E curadora e produtora de eventos importantes na cidade de São Paulo como “Art Futura” ,evento internacional . Realizado no Itaú Cultural .“30 anos do Colégio Pentágono” no estádio do Ibirapuera , “Vitória da Paz” no Espírito Santo. Dirige Show ,e prepara cantores para sua melhor performance,em relevância Moises Santana e Aguilar banda performática.,entre outros. Mantém uma forte ligação com a pesquisa teatral na linha do teatro físico-visual, ministra cursos e workshop no Brasil e no exterior. Atualmente dirige a companhia A Peste, Cia Urbana de Teatro. Seu último espetáculo “A Menina que descobriu a noite” (Livro de sua autoria editado pela Ícone de São Paulo), foi convidado para abertura da Bienal de Santos . Outros espetáculos em destaque são ”O Processo” de Kafka, “Nossa Historia é Assim” baseado nos poemas de Raul Boop, produção do SESC Santos. Na área de Educação se destacou como assessora da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (CENP) na área de Educação.Artística, publicando o livro “Roteiro para o Professor” em co-autoria com Reynaldo Puebla. Esse trabalho propiciou convites para ministrar palestras, seminários e cursos no Brasil e no exterior. Diretora do Espetáculo de Teatro Físico "Sonhei com Charles Chaplin". REYNALDO PUEBLA - Diretor do Grupo Persona O diretor estudou teatro em Mendoza, Argentina, e participou de oficinas de Commedia Dell’Arte e Mímica expressiva com o francês Florent Pelayo e a inglesa Nola Rae. Ator do premiado “Hans Staden”. Diretor da ARCADIA Cia de Teatro, Faculdade de Direito, USP. É autor do roteiro e diretor de “IHU, TODOS OS SONS”, espetáculo de Marlui Miranda, Coro e Grupo Pau-Brasil, apresentado nos Sesc de São Paulo, Festivais de Inverno de Ouro Preto e Campos do Jordão, e representante brasileiro na Expo’98, Lisboa. Puebla dirigiu também: “OS SALTIMBANCOS” e “O GRANDE CIRCO MISTICO” com o coral UNIFESP; “CRONICA DE UN SUEÑO”, com León Gieco e Coro, em Mendoza, Argentina; “APRENDIZ DE FEITICEIRO”, de Maria Clara Machado, “O REI QUE NÃO SABIA DE NADA”, de Ruth Rocha e “APARECEU A MARGARIDA”, de Roberto Athayde, indicada a dois prêmios pela APETESP. Seus últimos espetáculos: CAYMMI, LENDAS DO MAR e a direção do concerto de natal na Praia de Camburi, Vitória ES, com coros, orquestra, atores e dançarinos e participação de Vanessa Jackson.

16 April 2008 15:15

duncan puebla

PESQUISA GOOGLE :jorge reynaldo puebla Criticas Toda Nudez Será Castigada Paulo de Morais um Diretor para Acompanhar “Toda Nudez Será Castigada”, do dramaturgo Nelson Rodrigues, nos fala sobre a estreita ligação entre o puritanismo e a sexualidade quase “pornográfica”. É uma obra carregada de humor e cheia de contundências, com densa carga emocional e de senso trágico transparente. A peça é protagonizada pelo casal Herculano e Geni. Ele, um reprimido, quase casto-homem, que se descobre, por sua própria repressão, talvez, produto de uma sociedade que lhe marcou neste seu comportamento e determinando a sua sexualidade tardia. Ela, uma prostituta cheia de ambigüidades procurando ser uma mulher, com todos sonhos femininos. Como numa boa tragédia o final é esperado - a autopunitiva morte de Geni. Nelson Rodrigues, admirador de Shakespeare e Garcia Lorca traz, nesta tragédia, toques de Othelo e inspirações na obra de Lorca, em geral; assim, as tias desta peça, nos fazem lembrar as personagens antológicas da Casa de Bernarda Alba, Yerma e outras obras de Lorca – como que acompanhando o desenvolvimento de Nelson Rodrigues e influenciando a sua obra. A montagem do Grupo Armazém tem toques “espanhóis” pois, assim como Lorca e Almodóvar, poucos diretores e autores focam tão bem a alma feminina - bastante complexa e difícil para a compreensão dos homens. O mérito do diretor Paulo de Morais é, talvez, fazer uma abordagem feminista justificando até este final trágico, da autopunição. Morais nos apresenta a figura de Geni brilhantemente construída, de forma leve e densa, como a própria alma feminina. Maduro, extremadamente profissional e criativo, nos surpreende mais uma vez, desvendando a alma da mulher como não vi em nenhuma outra montagem de Nelson Rodrigues. A cenografia, de Paulo de Morais e Carla Berri, completa a proposta de montagem do diretor. Meu destaque fica para a atriz Patrícia Selonk, no papel de Geni. Com pleno domínio da cena, constrói uma personagem perto de qualquer mulher da cidade. O que me encantou da proposta, até por ter trabalhado durante dois anos com prostitutas, é este caráter singelo e corriqueiro da personagem. É uma mulher, por acaso uma prostituta, mas, poderia ser na sua alma qualquer mulher da urbe. Vale a pena assistir a este grupo, sempre apostando em novas propostas e desafios, mas, mais vale a pena acompanhar este diretor que escreve a história de um teatro um pouco mais contemporâneo e de pesquisa. Cotação: Muito Bom Pámela Duncan Jornais associados. Pameladuncan_@hotmail.com Centro Cultural São Paulo Rua Verguerio 1000 Tel33833402