30 May 2006 01:00
BADSTRING
Eu sempre vou ter a sensação de estar dançando frevo em cima de cacos de vidro toda vez que ler um poema, ou um livro de Luiz Felipe Leprevost. É uma dança que faz sangrar. Que captura com o ritmo, te coloca em euforia, e quando você menos espera sangra, dói. Mesmo doendo, o ritmo te conduz a continuar, a rasgar a planta do pé, pois é um instante entre o êxtase que leva ao giro empunhando a sombrinha colorida, e a dor que penetra o teu pilar, o teu pé.
Ode Mundana captura em ritmo de frevo, o livro que o poeta lançará no próximo mês, contém um único poema, e toda a veia mordaz de Luiz Felipe Leprevost.
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